Uma mãozinha de quem entende

O que a consultoria de estilo pode fazer por você

Conquistar segurança e olho clínico para fazer produções exige dedicação. Mas a maioria das executivas não se analisa na hora de se vestir, seja por falta de tempo, preguiça ou simplesmente falta de conhecimento sobre o que lhe cai bem e efetivamente reflete o seu modo de viver e ser. “Como resultado, essas profissionais acabam transmitindo uma imagem errada daquilo que são e do que pretendem no mundo corporativo”, comenta Fabi Gragnani, responsável pelo Executiva sem Terninho.

Esse era o caso de Maria Cristina Vilhena, executérrima do setor de turismo, que só investia em peças pretas e brancas. “O daltonismo era uma barreira para ousar, já passei vergonha combinando cores. Adoro P&B, mas parecia sempre usar as mesmas roupas”, diz. Ela também conta que tinha dificuldade em saber as melhores combinações para tecidos, cores e estilos. “Queria ousar, mas não sabia por onde começar e ainda tinha a ideia de que não era possível unir conforto e elegância”, acrescenta.

A partir de uma mudança na vida, Cris percebeu que precisava de uma ajudinha profissional. “Eu me casei e fui morar num apartamento bem pequeno. Além do meu guarda-roupas ser minúsculo, eu estava numa nova fase da vida, queria encontrar um estilo próprio e saber combinar para poder ter poucas peças, mas também muitos looks”, explica. Com a consultoria de estilo, passou a apostar em produções mais criativas para suas peças e, hoje, mesmo mantendo uma base clássica, ela ousa nas cores de seus colares, lenços, anéis e bolsas. “Ainda criei o hábito de olhar sites e revistas de moda pra buscar inspiração e compor alguma coisa que eu goste”, diz.

Maria Cristina
Maria Cristina

CASO CRIS

Fabi Gragnani comenta a estratégia usada para driblar o daltonismo da Cris e introduzir novas cores em seu guarda-roupa

A Cris praticamente só usava preto e branco, mais ainda o preto. Para a mudança não ter tanto impacto, optamos por não variar muito as cores nas roupas, pelo menos, num primeiro momento. No entanto procurei incluir tons de vermelho, verde, bege, palha, além de investir em acessórios coloridos. Também limpei o excesso de brilho e as peças que já estavam fora de moda. O daltonismo sem dúvida dificultou o processo, mas o que fez toda diferença foi o interesse da Cris em mudar. A saída para ajudá-la no dia a dia foi fotografar uma infinidade de combinações, incluindo acessórios, sapatos, enfim, o look completo, para ela olhar a foto e vesti-lo. Em três anos, ela conquistou muita independência. Agora ajudo no momento das compras e de organizar mala de viagem.

Peça chave: calça cinza com estilo esportista (cordão na cintura) / tons escuros predominam

Looks com uma calça cinza corte alfaiataria e um pouco de cor

Peça chave: calça branca. Todos os looks são bem casuais e com mais cores.
A camisa listrada, por exemplo, aparece tanto aqui, como nos looks da calça cinza. Possibilidade de uso da mesma peça de várias maneiras.

Pequenas variações para um vestido preto, looks com calça jeans (casual) e tons escuros

Produções com uma calça bege bem casual

*Looks produzidos em consultoria realizada em 2011

CONSULTORIA DE ESTILO

A consultoria de estilo pode nos ajudar em diferentes situações, das mais elaboradas às corriqueiras. De acordo com Fabi Gragnani, seu papel é descobrir em cada pessoa um estilo que é só dela, combinado ao seu tipo físico e jamais dependente das tendências de moda. “O estilo é a expressão do que somos, do que gostamos e vivemos e, quando corretamente definido, permite-nos transmitir uma imagem segura e positiva a nosso respeito. ‘A moda muda, o estilo permanece’”, cita Coco Chanel.

Mas como funciona a consultoria? O que não pode faltar nesse trabalho de “leitura” do cliente e de suas rotinas para que o resultado seja 100%? Confira o passo a passo:

1 – MAPEAMENTO DO CLIENTE

É feita uma entrevista para verificar as principais necessidades, gostos, interesses e estilo de vida.

2 – DESCOBERTA DO ESTILO

Com as informações levantadas em entrevista, é possível entender qual o estilo do cliente, lembrando que todos nós temos um ou mais de um estilo – esportivo, elegante, clássico, sensual, entre outros. Identifica-se também o tipo físico do cliente e o formato do seu corpo (triângulo, retângulo, oval).

3 – ANÁLISE DO GUARDA-ROUPA

Verifica-se o que é possível manter, o que deve ser retirado por não estar em condições de uso ou pelo fato da modelagem ou visual estarem desatualizados e o que deve ser adquirido, sempre considerando a real necessidade da peça e as condições financeiras do cliente.

4 – ORGANIZAÇÃO DOS LOOKS

São estudadas produções somando as peças novas às peças que ficaram no guarda-roupa após a limpeza. O mais importante é unir o estilo de vida do cliente (profissão e o seu dia a dia) ao que fica bem em seu corpo (de acordo com o formato), considerando seu estilo pessoal, já que não adianta colocar uma peça clássica em quem tem estilo esportivo. O cliente deve se sentir bem nas peças.

5 – INDEPENDÊNCIA

O tempo para que o cliente continue por conta seu programa de estilo varia bastante. Os encontros para follow up geralmente acontecem a cada três meses.

Quer mais informações ou deseja contratar o serviço de consultoria de estilo? Entre em contato com Fabi Gragnani por aqui.

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